Juras de Amor.
“Eu te recebo por minha esposa/o
e prometo ser-te fiel, amar-te
e respeitar-te, na alegria e na tristeza,
na saúde e na doença,
todos os dias da nossa vida…”
“ - Promete amá-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?". “Sim, prometo”.
“Enquanto os dois viverem” ou seja, até que a morte os separe.
Este deve ser o juramento mais quebrado e menos credível de sempre, com provas dadas.
Muitos homens quebram-no logo na noite de núpcias, histórias de violência na primeira noite do resto das suas vidas. Prometo amar-te, respeitar-te, consolar-te, proteger-te – quebrado.
Mais da metade de todos os casamentos terminam em divórcio. As pesquisam e estudos dizem que em média 20% dos casados traem ou já traíram.
Todos sabemos como é. Se nunca nos aconteceu a nós, já aconteceu a alguém próximo.
Como podem tantos, perante a lei de todos os seus Deuses, famílias, centenas de pessoas, diante do seu Amor, diante de si mesmos, fazer semelhante jura?
Uns, porque as suas palavras valem nada. Uns, porque não entendem a dimensão do juramento. Outros, não entendo.
Eu não posso jurar amar alguém até ao fim da minha vida, e quem o faz não percebe nada de AMOR.
- Amo-te.
- Para sempre?
- Eu quero. Quero tanto que seja para sempre.Vida longa á rainha.
- Então ama-me por agora.
Como posso saber quem serei eu amanhã? Amar-me-ei? Não sei.Se sequer de mim sei eu, como posso jurar amar alguém?
E eu juro que o amo, amo quem ele é, aquilo que eu conheço de quem ele é, mas somos seres em constante mudança, isso temos por certo.
Há um limite que deixa de merecer a minha honra, o meu consolo, a minha proteção e o meu amor, esse limite não é a morte.
Di Art Blogger