Hoje eu sei.
Recebia de coração aberto quem a vida me dava.
Acreditava em mim com tanta força. Capaz.
Forte para abraçar todos e contagia-los de mim.
Mas hoje eu sei, por isso eu hoje eu fujo.
Das pessoas que me fazem mal. Não sabia que existiam.
Tão pouco que me podiam afetar.
Sem noção. Inocência minha.
Conheci de mim o que não queria conhecer. Jamais imaginei poder ser.
Encolho-me de dor agora, quando a vida me dá.
Tenho medo de não as reconhecer. Impiedosas.
Fujo, que nem um animal magoado. E volto.
Silencio-me. Encontro a minha intuição.
Hoje, posso demorar até aceitar o que a vida me dá. Não me apoquento.
O que a vida me dá é meu, vai lá estar sempre, à minha espera.
Inocência minha de outrora.
A quem ma tirou, jamais esquecerei. Para jamais voltar a permitir.
Para jamais me esquecer; que hoje eu sei; eu fujo; eu volto; eu vejo; eu sinto.
Só fará parte de mim, quem a mim me pertencer.
Di Art Blogger