“Viajar é a única coisa que você compra e que te faz mais rico.”
A minha viagem á Riviera Maya!
Mais um carimbo no meu livro de recordaçoes! O meu passaporte é tambem a minha identidade.
Que não é todos os dias nem todos os anos que viajamos para a Riviera Maya no México já todos sabemos, a questão é que não é todas as vidas nem são todas as vidas que viajam para a Rivera Maya no México. Então e quando assim o é, torna tudo mais especial, sentimo-nos gratos, felizardos.
Quando vamos de viajem levamos uma “bagagem” (não estou a falar da que leva roupas e sapatos) estou a falar da bagagem que vai na nossa cabecinha e no nosso coração, “bagagem” de insatisfações, problemas, tristezas, dissabores enfim, conflitos do nosso dia-a-dia - esta bagagem não paga por excesso - mas assim que aterramos em solo alheio desaparece como que por magia. A nossa mente posiciona-se automaticamente no modo surviver.
Começou assim que aterramos, o relógio marcava 22h00 mas o sol ainda estava alto e forte, as movimentações dos locais eram muito ativas e dinâmicas, bora lá atrasar o relógio pois eram 17h00. Eu, cansada de 9h de viagem, esfomeada, queria comer uma cama e dormir, eles cheios de vida queriam-nos receber com todo o entusiamo Mexicano (o que envolve sempre Margaritas).
Senti nos primeiros dois dias o tal do jet-lag, mas logo me sintonizei com a Mãe Natureza.
Quando parti, fui em busca de calor, e encontrei. Senti que estava permanente dentro de uma sauna, com a temperatura no mínimo. Devo ter vindo com os poros todos abertos! E lá temos nós de nos adaptar a pormenores e mudar hábitos, tao simples como o de ter que secar o cabelo todos os dias pois com tanta humidade sair com o cabelo molhado não dá, pois ele não seca!
Quando parti, fui em busca de cultura e aí digo-vos, o México é recheado dela. Tanta que não há nem tempo nem carteira para tudo. As visitas são inúmeras, interessantes e caras.
Optamos pela Maravilha do Mundo Chichén Itzá - Prâmide de Kukulcán - obrigatório. Confirma-se é Maravilhosa. Cheia de histórias - que eu não vou contar porque já toda a gente sabe, se não sabe facilmente encontra quem a conte melhor que eu e porque não sou nenhuma Spoiler.
Fomos também a Tulum, onde viveu uma civilização Maya. Não sabem porque a certa altura esta civilização abandonou este sítio - com umas vistas lindíssimas e privilegiadas sobre o mar - mas eu desconfio que tenha sido por causa dos mosquitos.
Visitamos a praia Paraíso, que a ser verdade informo que o Paraíso é branco.
Um cenote – que os têm a pacotes – e realmente a sensação de mergulhar e nadar num é mística.
O famoso Parque Xcaret , para quem gosta de atividades aquáticas – eu fiquei-me pelas maravilhosas vistas – mesmo para quem não se sente a vontade nestas actividades pode fazer o rio a nado ( é com colete), é unico.
Ainda no Xcaret, o fantástico show sobre a história do México no final do dia, recomendo que não se venha embora ser o ver.
Quando parti, fui em busca de descanso, e isso não tive, com tanta cultura e atividades era difícil, foi um turbilhão de novas experiências que não deu para parar, mas a “bagagem” essa bazou, tao facilmente que me sinto meio tonta de me incomodar com problemas que, feitas as contas, só existem na minha cabeça - porque na verdade devo ocupa-la com pensamentos bem mais grandiosos, que valham a pena, e só valem a pena se me fizerem bem – viajar tem este efeito maravilhoso da introspeção e da aprendizagem, deve ser por isso que é tão viciante.
Sempre que vou – sei que aquela que vai, vai pela última vez- sei que volto diferente, milagrosamente. Volto mais rica definitivamente.
“Viajar é a única coisa que você compra e te faz mais rico.” Lia-a em qualquer lado, gostei, compreendo-a e experimento-a.
By Di – a torcer para que você” Bye” também.