Luz

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Di Do It

O psicólogo aconselhou-me um Blog e perdeu uma paciente.

Di Do It

O psicólogo aconselhou-me um Blog e perdeu uma paciente.

Santo das Pestaninhas.

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- Espera. Tens uma pestana. Apanhei-a - disse-me. 

Segurou-a entre o indicador e o dedo grande e com os olhos a brilhar disse-me:

-Pensa num desejo.

Eu, ali, ao olha-lo tão doce e sorridente para mim, num joguinho infantil e inesperado, que me fez desligar por instantes do mundo e me fez sorrir, senti o amor que lhe tinha. O bem que lhe queria.

Então desejei: desejei que o desejo que ele estava a pedir naquele momento lhe fosse concedido.

- Já está - disse-lhe.

- Em cima ou em baixo? – perguntou-me.

-Em cima.

- Em cima. Saiu em cima. O desejo é teu, meu amor - disse-me entusiasmado e feliz por me dar aquele desejo.

Beijou-me a testa. 

Eu sorri e aceitei tudo, feliz por lhe dar aquele desejo.

 

Di Art Blogger

 

As vezes, temos mesmo de “ cair na real”.

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Estamos onde nos colocamos.

 

Se nos pomos como azarados, é bem capaz que o azar nos persiga.

Se nos pomos como inferiorizados, a vida inferioriza, e se não inferiorizar a vida, nos inferiorizam os outros.

Se nos pomos como desgraçados, é bem capaz que nos tornemos em um.

 

 

Precisamos da modéstia para ver que tudo não passa de pretensão de nossa parte.

 

A pretensão de ter ou querer ser algo que na realidade não temos condições de o ser - pelo menos ainda - e isso nos dá a falsa ideia de desprivilegiado.

Pretensão é ganância, e essa é uma forma de mesquinhez e toda a mesquinhez nos leva a pobreza.

Se queremos o impossível nos sentiremos sempre impotentes. Isto é logico.

Temos de nos conhecer e saber o que é atingível para nós, nas nossas condições. Pôr os pés no chão, trabalhar para chegar lá é saudável.

Mas o pretensioso – que todos somos de quando em vez, uns mais que outros, não interessa agora -, ele quer as coisas sem ter que fazer, e isso é desilusão na certa.

 

 

Nós somos responsáveis pelas nossas desilusões. Não culpe o companheiro, a mãe, a amiga, o chefe ou o mundo. Cresça, olhe para si, assuma as suas responsabilidades.

Todos á sua volta foram o que foram, ainda são o que são, fizeram o que sabiam de melhor.Somos nós que nos recusamos a entender e aceitá-los como são. Eles e nós temos limites e inteligência relativa. Se você guarda rancor, é porque não aceita a realidade. É porque não é realista. Como podemos nós querer mais da vida se nos recusamos a viver com a verdade? Se nos recusamos a conhece-la e a aceita-la na sua mais transparente realidade?

Se rejeitamos a vida como ela é não devemos estranhar que ela nos rejeite a nós também.

Não podemos exigir dos outros e nos posicionamos como "carentes".Carente uma ova! Somos mimados.

 

Se tivermos algo que nos incomoda, teremos que trabalhar para que as coisas melhorem, começando por aceitá-las como elas são.

 

Escrito por Di Art Blogger - Inspirado em um Autor desconhecido

Sexta – feira estragada!

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A noite de sono foi boa. O dia previa-se de sol. Aprontei uma roupa prática e confortável – porque é sexta e as sextas permitem sempre um pouco de Casual Friday - e senti-me… prática e confortável numa sexta - feira de sol, pronta para encarar e conquistar o mundo... e " morri " mesmo á porta de casa.

 

Assim que saí, no meu primeiro instante de contacto com o mundo real, vejo um senhor debruçado sobre o caixote do lixo, remexendo. Todos nós sabemos o que isso significa.

Meu coração diminuiu para metade. Já não me sentia mais confortável nem pronta para nada. Uma realidade social que hoje lhes afeta a eles desta forma e a nós de forma diferente.

 

Já no carro, a caminho do trabalho, não parava de pensar: talvez devesse ter ido a casa buscar a massa que sobrou do jantar, e aquela alface que não vai sobreviver até á próxima refeição em casa. Será que tenho fruta daquela que esta tocada? Podia ter-lha dado.

Na verdade, a massa que sobrou do jantar vai ser o meu almoço de hoje e a fruta tocada vou acabar por fazer uma salada de frutas, mas não consigo deixar de pensar que talvez pudesse ajudar, que se o fizesse talvez conseguisse reduzir a minha dor.

 

Devo eu ser agradecida e me sentir uma felizarda por não ter de passar por aquilo? Sim devo, sou grata, mas ainda não sou feliz.

Até posso obrigar-me a ser feliz hoje, mas como posso eu viver repleta de felicidade neste mundo?

Mãe Solteira - By Francisco Poppe

Um título popular e com humor ( não descredibilizando o que aqui vou dizer ) á semelhança do nosso Papa Francisco.

 

A verdade é que nunca gostei da expressão “Mãe solteira”. Não me deixa confortável ouvi-la, tão - pouco dize-la, parece que alguma coisa não bate certo nesta expressão. Mesmo sabendo que na maioria das situações a intenção nem sequer é com sentido pejorativo.

De agora em diante não volto a dize-la – se é que a dizia, não me lembro – e não volto a ouvi-la calada, porque a coragem é contagiosa – já tinha descoberto isso aqui – e o Papa Francisco contagiou-me.

 

“Quando alguém chamou a atenção de uma mulher, por ela ser mãe solteira, o Papa não se conteve. E, com uma sabedoria divina explicou: Mãe não é estado civil. Por isso, não existe mãe solteira. Palmas para o Pontífice.”

 

Tão simples e verdadeiro quanto isto. Mãe não é um estado civil, então era isso que não batia certo.

Este Senhor – que se tem mostrado um revolucionário - solta frases dignas de um intelectual de mente aberta e de um humanista de primeira grandeza.

 

Tenho em mim um pouco de muitas religiões, gosto de acolher o que acho de melhor em cada uma delas e tenho gostado de o ouvir, e de o ver.

 

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Fixe para si também ;)

 

 

Como é que eu não pensei isto antes?

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 É que por vezes as melhores ideias são tão simples, tão fáceis de executar que ficamos desiludidos com as nossas mentes complexas a ponto de soltar um " Obvio, como é que eu não pensei isto antes?"

 

É o caso desta Ideia Brilhante  publicada no Blog casal mistério. O projecto não é em Portugal mas tenho a certeza que nós adorariamos que fosse.

 

A ideia é simples e prática: em vez de deitar fora a comida que nos sobrou em casa, deixamo-la num frigorífico público, instalado no meio da rua. 

 

Se eu sou sonhadora - não sou única. :)

Sobre o que a 7 ª Arte me faz refletir…

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The Imitation Game (Jogo da Imitação).

O filme foi baseado – vagamente, pois tem muita liberdade criativa - no livro "Alan Turing: The Enigma.

E assim foi - numa sociedade mais compreensiva - possivel um filme que tivesse o carinho de homenagear esse grande homem que Alan Turning foi, sem apenas mostrar a sua genialidade, mas também em como ele era como pessoa. O preconceito em geral foi muito bem tratado.

“Sometimes it’s the people no one imagines anything of who do the things that no one can imagine.” - “Às vezes, as pessoas de quem não imaginamos nada, são aquelas que fazem as coisas que ninguém imagina”.

A frase cliché do filme fez-me recordar que;

  • Não devemos subestimar os outros, tão-pouco devemos julgar suas habilidades.
  • Nunca devemos desconfiar do nosso próprio valor, não devemos subestimar as nossas capacidades.
  • Não supor que as coisas são demasiado duras, ou acima das nossas capacidades.
  • Não parar de experimentar coisas novas, muito menos por medo de não sermos capazes de as cumprir

(5)   Não esquecer que podemos ser nós aquela pessoa que pode fazer coisas que ninguém pode imaginar.

Acredito que cada um de nós nasce com forças diferentes e propósitos diferentes para cumprir e que cada um de nós é capaz de conseguir coisas espantosas.

Claro que as nossas capacidades e propósitos são todos muito diferente uns dos outros, e apesar de alguns serem mais óbvios e públicos que outros, apesar de outros serem estranhos e incompreensíveis para nós, cada um é igualmente importante

Todos nós devemos valorizar os propósitos uns dos outros de igual forma e reconhecer o que cada um “traz à mesa”. Mais, nenhum de nós deve ser tímido ou minimizar o valor que traz a este mundo.

“Nunca subestimes a importância que tens, porque a história mostra-nos que a coragem pode ser contagiosa e a esperança pode cuidar da nossa vida.”

Be Brave!

Ah! Já vos disse que gosto deste Benedict Cumberbatch!? Já!? Pois já :)

Acredito na Mãe Natal, mas não é todos os dias!

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Desde que iniciei esta minha aventura na blogosfera, farto-me de ler - estou a adorar, no ponto viciada – cronicas e mais cronicas, textos, historias, opiniões, criticas, pensamentos e comentários. Tem escritores que não são mas queriam ser, outros que deviam ser, aqueles que dizem ser e os que são, mas não deviam. (ai, vou tomar café e já volto…).

 

Então o que eu queria dizer por verdade é que tenho encontrado textos e blogs maravilhosos, é certo, mas tenho encontrado outros que deixam a desejar.

 

Vou falar-vos dos que pela sua utopia (na minha opinião) – e o facto de escrever sobre estes deve-se a me terem chamado a atenção pela sua popularidade, por serem os mais comentados e seguidos e por não só na blogosfera mas tambem em outros varios contextos me deparar com este formato – vejamos; falo de mães, mulheres, amantes, amigas, filhas, donas de casa e executivas, tudo na mesma pessoa, que fazem tudo isso e com muito sucesso, e ainda, têm tempo para ter um blog, ir ao ginásio ao cabeleireiro e de férias, documentando tudo com fotos extraordinárias que retratam sempre momentos perfeitos, roupas in vogue, todos pandã e com um ar fresco.

 

Quando lhes perguntam como conseguem tudo isso – porque o povo sabe “ que muito e bem há pouco quem”, não é bem assim o ditado mas o povo também sabe inventar -, de forma simpática - porque também são amorosas e simpáticas - se prontificam para descrever o seu dia-a-dia.

 

Levantam-se as 5h da manha, para escrever no blog, as 7h acordam os filhos, dão-lhes o pequeno-almoço (em alguns casos trocam-lhes a fralda) vestem-se, levam-nos a escola, as 9h estão no trabalho, na hora de almoço leem o jornal e ligam com a mãe, as 18h pegam os filhos levam ao ballet e ao karaté, as 19h30 estão em casa, as 20h estão a jantar já com o banho tomado, as 21h estão a dormir, as 21h30 estão a ler um livro as 22h20 estão a ser amantes, às 22h32 vão dormir – porque faz bem á pele ao cabelo as unhas e ao cérebro - ao sábado de manha vão ao supermercado, de tarde ao cabeleireiro, as 18h encontram-se com as amigas a passar um final de tarde e relaxar juntas, no Domingo almoçam com as sogras e de tarde vêm um filme em família, e comem pipocas feitas em casa.  

 

Ora, o povo fica admirado, pois fica, porque o povo já teve filhos e no primeiro ano de vida das criaturinhas não conseguia sequer tomar um banho em condições (do tipo Spa caseiro). O povo já teve filhos e sabe que dormir é escasso, portanto relógio a despertar as 5h da manha, só se for para dar benuron aos miúdos.

 

Não quero ser desmancha-prazeres, tão-pouco julgar, por isso vou partir do princípio que seja verdade tudo o que dizem ser e fazer. Partindo desse pressuposto, é realmente admirável e notável, fácil perceber porque têm tantos seguidores, eles, consciente ou inconscientemente também gostariam de assim ser. Eu própria gostava, confesso.

 

Também eu acredito no Pai Natal e nos Super-Heróis, acredito mesmo que eles existam, mas não é todos os dias, temos momentos. Porque todos os dias é exaustivo. Já pensaram porque é que o Pai Natal só aparece um vez por ano e os Super -  Heriós tem uma mascara e uma vida dupla?

 

Partindo do pressuposto de que assim o é, de que estas pessoas são e fazem tudo o que dizem, de forma rotineira e por norma, não entendo do que se gabam, pois alguém com este ritmo de vida só tem um fim, Burnout! ( Não, rapazes, não é o jogo! Não vão por aí!)

 

Di – dando um conselho gratuito – Não faça isto em sua casa.

Amor de Mãe não tem noção.

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Esta viagem foi toda a pensar nele.

 

Desde o destino - uma Ilha das Canarias, Tenerife - por ser perto e assim a poucas horas de avião.

O Hotel, o mais específico para férias em família, com animações TOP para a criançada, perto do Siam Parque (Parque Aquático – onde rimos, brincamos e gritamos tanto juntos) e da praia, para não precisarmos caminhar muito e ter tudinho  o que o menino precisa e gosta.

 

Seguimos os gostos dele, fomos todos os dias á minidisco - que começava as 20h30 e terminava as 21h30 – serio!?. - Acordávamos as 8h da manha (sabem como é!) e almoçávamos no restaurante que ele elegeu como favorito, Italiano – pizza e massa á bolonhesa com fartura. Jogos de cartas - muito UNO - bombas na piscina, megulhos com as melhores caretas e coisas do genero por aí fora...

A semana - que foi metodicamente, com todo o carinho de uma mamãe, preparada para ele, a pensar nele e seguiu os gostos e ritmos dele – terminou e eu estava mais feliz que nunca, leve, divertida com sorrisos de orelha a orelha.

 

Sim este é o segredo, não vale a pena levar os filhos nas nossas viagens, temos nós de ir nas viagens deles!  

 

Esta, uniu-nos ainda mais. Como já disse aqui no blog, quando viajo sei que volto diferente, neste caso viajei com o meu filho e voltei diferente enquanto mãe. A nossa relação voltou reforçada.

Aprendi que não posso ir contra este sentimento - a felicidade do meu filho é mais importante para mim que a minha própria felicidade - a minha felicidade depende da dele, por mais que isso me doa, por mais que lute para seguir as teorias dos livros e dos estudiosos que dizem que nos devemos pôr em primeiro lugar, por mais que me custe, é a mais pura verdade.

 

 

Por isso não posso fugir, tenho que O Amar assim sem noção, faz-me bem fazer-lhe bem e sem noção tirar tudo o que for preciso de mim para lhe dar a ele.

 

Di - a Mamãe sem noção

Já pensou em ter um caso de Amor(Próprio)?

Sabem aquela frase “ Era feliz e não sabia.”?

 

Em que dá conta de alguém que não aproveitou a sua felicidade, o seu bom momento, e que quando o perdeu é que lhe sentiu a falta e percebeu que era feliz. Sabem? Pois eu não. Compreendo mas não me identifico.

 

Eu sabia. Eu amava-me tanto, sentia-me tão bem na minha pele que por vezes beijava-me a mim própria, a sério que sim. A minha felicidade estava dentro de mim, não dependia de nada nem de ninguém, eu era livre.

 

Entretanto passei demasiado tempo exposta ao barulho, a aprender o mundo dos crescidos, distraída com os outros, passei demasiado tempo sem agir e quando dei por mim esqueci-me de quem eu era, ou de quem eu fui. Quando dei por mim já não tinha mais coragem de me beijar e senti saudades.

Senti saudades de quando era feliz.

Lembrei-me de mim e isso bastou-me para crer naquele Amor, e quere-lo outra vez, mas desta, com mais força e mais consciência do que da primeira.

 

Afinal, quantas relações de amor sabemos nós que passaram por fases difíceis, que começaram e recomeçaram vezes sem conta, que se gostaram e desgostaram do dia para a noite e que por fim, tudo terminou como nos filmes. Conhecemos todos não é? Quem nunca lutou por um Amor? Não dizem os livros e os sábios que devemos lutar por ele? Então porque não posso eu lutar pelo meu Amor? O meu Amor – Próprio.

Decidi que o ia fazer.

Descobri que essa liberdade temos sempre, a opção é nossa, pelo menos até a morte.

Eu decidi lutar.

 

Estou a reconquistar esta relação comigo mesma, como qualquer outra relação de amor, não é facil. Visto pelo mesmo lado, como qualquer outra relação de amor, o inicio é sempre a melhor parte, e ela já deu sinais de estar interessada.

Estamos enamoradas outra vez.

 

Di

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