Luz

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Di Do It

O psicólogo aconselhou-me um Blog e perdeu uma paciente.

Di Do It

O psicólogo aconselhou-me um Blog e perdeu uma paciente.

Seja parvo/a e vá!

Troquei o pão de forma pelo pão da padaria [e fui dar uma g´anda volta].

 

Dizem-me que o pão fresquinho da padaria é mais saudável que o pão de forma, quanto a isso, não estou certa, nem tão pouco vos posso esclarecer, mas que é mais gostoso isso aí nem preciso defender, nós sabemos.

 

O problema é que o pão de forma dura 15 dias lá em casa, o que torna tudo mais prático. Pega uma preguiça e acabo por usar muitas coisas práticas na minha vida, e quanto mais prática, mais preguiça pega em mudar.

Então, tenho-me apercebido que o prático é ótimo; para solução B. O que é bom e faz bem dá trabalho e nós até já sabemos muito bem disso.

 

Fazer uma caminhada diária; outra que dá trabalho, mas que manda o médico, todas as santas vezes que lá vou.

Passados 2 anos (Ya!) comecei a pensar a sério na tal caminhada e a idealizar um percurso – como se fosse preciso; sair na liberdade, sem destino, desprendida, só e confiante é o que caminhar te dá e fortalece – percebemos isso depois, estou a começar a perceber isso agora, mas como ainda não tenho isso, preciso programar, controlar, ter um objectivo - cabeças complicadas as nossas, bem, então, de casa á padaria dá uns 15 minutos a pé, ah, podia aproveitar e comprar pão fresquinho, na volta outros 15 minutos e tá feito.

 

- Querido, vou ao pão e já volto.

 

Sim parece parvo, que grande volta que eu fui dar para me obrigar e ter um pretexto para caminhar diariamente, e mais parvo é que nem é pretexto, porque passo todos os dias pela padaria de carro. Pois, mas o que funciona para uns não funciona para outros, todos temos formas muitos diferentes de chegar ao mesmo fim.

Importante é querermos, é pensarmos que temos de ir, que devemos faze-lo e pôr essa ideia na nossa mente – logo, logo, ou passado 2 anos, não interessa, o que interessa é que acontece! Independentemente do pretexto mais parvo que formos arranjar.

 

E agora o meu filho prefere o pão fresquinho da padaria, e o que é que uma Mãe não faz por um filho?

 

Um dia hei-de ir sem pretexto, mas por ora vou assim.

 

Di Art Blogger

Melhor que ir ao Psicólogo! - "Completa a frase".

Mundo de Inês fez-me este convite, desafiou-me a "completar a frase....".

 

[Digo-vos, apesar das minhas respostas serem curtas, fizeram-me pensar muito! - Ah era sem pensar!? - Fiz batota, deu-me jeito a introspeção. É tão difícil falar sobre nós, não acham?]

 

A ideia é completar algumas frases com a primeira coisa que nos vier à cabeça, ou que já tenha acontecido connosco ( fiquei confusa).

O desafio conta com as seguintes regras:

- Completar todas as frases

- Indicar alguns blogs para responderem à tag

- Marcar quem te indicou no post

- Comentar com o link da tua resposta à tag no blog de quem te indicou

 

Querem mesmo saber? Ok. Para quem não tem mais nada que fazer aqui vai;  

 

Sou muito...Dorminhoca.

Não suporto...Injustiça. ( Cliché)

Eu nunca...Digo nunca! A vida dá tantas voltas, que medo!

Já me zanguei... Mas não foi o suficiente.

Quando era criança... Não me lembro.

Neste exacto momento... Café, por favor.

Morro de medo...Morresse de medo?

Sempre gostei...De justiça. ( Arre! )

Se eu pudesse...Fazia tudo á minha maneira.

Adoro...Pessoas incomuns.

Fico feliz quando...Assisto a finais felizes!

Se pudesse voltar no tempo...Não voltava. Já passou.

Quero viajar para...Qualquer lado. Quero viajar. (Ponto)

Eu preciso...De precisar de menos coisas.

Não gosto de ver...O que me provoca dor. Política (esta talvez esteja incluída no que me provoca dor) e Futebol.

 

Di Art Blogger

 

E agora desafio:

http://blog-da-tica.blogs.sapo.pt/

http://eagoraseila.blogs.sapo.pt/

http://withmyself.blogs.sapo.pt/

http://laprincipessa-sofia.blogs.sapo.pt/

http://diariodasminhasfinancaspessoais.blogs.sapo.pt/ 

http://historiascontos.blogs.sapo.pt/

http://raparigaemlisboa.blogs.sapo.pt/

http://coisasdagravidez.blogs.sapo.pt/

https://blogs.sapo.pt/profile?blog=ssga

http://blogdocaixote.blogs.sapo.pt/

http://araparigadoautocarro.blogs.sapo.pt/

 

 

 

 

Levantar e ir só depende de ti!

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( Ah! Olha eu... Quase que me conheciam :))

 

A vida corre e ás vezes nem deixa mesmo, não é desculpa. Precisamos de fazer um grande esforço para conseguir.

 

Durante algum tempo fui adiando, pelos mesmos motivos que alguns de vocês adiam.

Queria ir, pelos mesmos motivos que alguns de vocês querem ir.

 

Já tinha entrado no ginásio 2 vezes a saber os horários das aulas de Pilates – a tal que me estavam sempre a “chatear” como sendo a melhor para controlar a minha ansiedade – entrei num daqueles dias, é hoje, de hoje não passa, e afinal não foi.

Num desses dias de é hoje, não tinha mais coragem de ir falar de horários e preços com o rapaz da receção, não estava com vontade de gastar dinheiro desnecessário com a desculpa de que precisava de umas sapatilhas novas, estava farta e já não tinha desculpas para dar aos bons conselheiros que me rodeiam.

Peguei nas sapatilhas velhas e fui! Não quis saber de horários, se teria aulas ou não, ia entrar num ginásio, pagar uma mensalidade, levava umas sapatilhas calças portanto algum desporto eu teria de fazer, foi realmente o dia.

 

Quis o destino que a aula de Pilates estivesse mesmo quase a começar.

 

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Fui e não fui em D´bandada!

 

Eu disse que ia, e fui (…), queria ter ido mais! Bem cedinho para ver o Jorge Palma no Elétrico, mas não deu, dizem que foi lindo. É sempre, eu adoro a ideia do elétrico como palco.

Quando lá cheguei, ainda não eram 19h, a baixa já estava assim, olhem lá.

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(um dia compro uma máquina fotográfica a sério e vocês não se riem mais das minhas fotos)

 

É certo que ultimamente ela tem estado sempre com muito movimento, mas esta noite foi quase noite de S. João – como comentavam.

E como sempre que vou à Baixa nunca faço nada do planeado, há sempre tanto que fazer por lá, desta vez não foi exceção.

Os concertos estavam a decorrer, no ambiente sentia-se música ouvia-se música, mas nós estávamos com fome e na Baixa petisca-se tão bem que não quisemos desperdiçar, já que lá estávamos fomos, petiscar ao Tapas na Boca, mesmo na rua das galerias, (não foi assim tão caro) delicioso, tanto que fomos pedindo mais uma e outra, conversa puxa conversa e fomos ficando.

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Eis que entra uma cara que não me era de todo estranha, o restaurante silenciou, o tal senhor da cara não estranha entrava confiante e sorridente, cumprimentou uma das senhoras da mesa da frente e os empregados, tão a vontade que eu pensei - infelizmente um bocadinho alto ao ponto de se ouvir entre os meus amigos - deve ser o dono do Restaurante!

Risada total na minha mesa, e o restaurante voltou á normalidade, ao mesmo burburinho agradável de pequenos risos e cochichos.

- É o teu Presidente.

-Meu? Ah pois é. Realmente a cara não me era estranha. É mesmo o Rui Moreira. É alto.

 

Já se fazia tarde e nós queríamos mesmo ir em Debandada, mas alguém comentou que abriu a nova loja da Nutella na Baixa (a maior do país), não foi preciso falar duas vezes. A imagem de assistir ao concerto (sim ainda tínhamos esperança) a comer um crepe de Nutella, ou uma bola de Berlim recheada com Nutella! - Que loucura. Enquanto descíamos a histórica Rua das Flores, no mesmo ambiente de música e alegria, íamo-nos cruzando com apetitosas sobremesas Nutella que subiam a histórica rua das flores. Afinal a Nutella (não digo mais este nome) estava a fazer concorrência aos concertos.

 

Assim que chegamos à porta da dita loja:

- Hei! Fila.

- Vá lá, não está assim tão grande. Esperamos.

- Boa noite diz-nos o senhor mesmo a nossa frente, de tablet na mão, com um avental que o identificava como sendo da tal loja.

-Boa noite, estou a tomar conta dos pedidos e neste momento temos pedidos para 2 horas.

- 2 Horas?!Uníssono.

- Pois, se calhar é desconfortável para vocês. O nosso produto é feito na hora e tem um tempo de confeção de 3 a 5 minutos, estamos mesmo com muitos pedidos.

- Não precisa de nos convencer, nos já desistimos. (risos)

- Não, não é convencer - mas se vierem em outro dia é possível que sejam melhor atendidos, e temos muito gosto que voltem.

- Combinado.

Subimos a histórica rua das flores (até vou pôr aqui uma foto para quem não conhece), rumo ao concerto.

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( Não, nao fui eu quem tirou esta foto, caso não tenha reparado).

 

- Miguel Araújo - ouvi.

Finalmente Avenida dos Aliados, e não conseguíamos mais andar, mas ouvimos, o fim do concerto, rodeados de famílias, jovens, menos jovens, crianças às cavalitas, lá cantamos todos juntos, conhecidos e desconhecidos, homens e mulheres, gritávamos “Toda a gente sabe que os homens são feios” sem conseguir conter os risos.

 

Li depois no Facebook do Miguel Araújo:

“Obrigado Porto. Obrigado NOS, obrigado D'Bandada. Foi um dos concertos da minha vida.”

"Na Avenida dos Aliados registou-se a maior enchente da edição deste ano, onde o palco ali montado que teve como ponto alto da noite o concerto de Miguel

Araújo, ele que é um dos maiores embaixadores do evento, com presença em todas as cinca edições."

 

A certa altura alguém do meu grupo diz-me:

- Olha ali outra vez o dono do Restaurante…( risada total mais uma vez à minha custa, não faz mal porque eu também ri e também rio muitas vezes a custa deles).

E lá estava ele, o Presidente Rui Moreira, ligeiramente deslocado da multidão, de cabeça erguida (ou será por ser alto? – a serio é alto. Já tinha dito. Pois.), sorridente para quem passa, social, no blá blá blá.

- Sim senhor, este homem é um bom anfitrião – disse eu.

Foi quando me disseram que parece que é normal vê-lo passear pelo Porto, na melhor forma de relações públicas, presente nos eventos mais badalados da cidade, todo orgulhoso e sorridente para quem lhe quiser sorrir.

 

A festa continuou noite dentro, mas para mim já era hora, quando me vim embora deixava para trás a Baixa, iluminada, viva, cheia de energia e diversão, num ambiente de paz. As famílias estavam a recolher-se e a noite agora era para quem precisa de nela se encontrar, ou confessar.

 

Nota: Peço desculpa a quem abriu este post a pensar que ia ter uma visão e opinião sobre os concertos, para a próxima já sabe, as minhas vivências são sempre um pouco ao lado do palco principal.

 

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Shiiiuuuu – Ouve.

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Nunca vos falei do meu gosto pelo silencio, mas a verdade é que o aprecio por demais. Olhando á minha volta e analisando a Era em que vivo, poderia questionar a minha lucidez, não encontrasse eu tantos apaixonados pelo mesmo.

 

“Quando não se tem nada a dizer simplesmente não diga nada, pois o silencio é o bem mais preciso quando lhe falta palavras.”

                                                                                   Adônys Barbosa Vasconcelos

 

"Ouve-me. Ouve o meu silencio."

                                    Clarice Lispector

 

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E você, conhece mais motivos para o gostar?

 

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Um brinde às Amigas!

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(…) e ela continuava a chorar, a soluçar por falta de conseguir controlar a respiração, a lamentar-se de tristeza. Eu, calada, continuava sentada ao seu lado, no sofá, continuava a ouvi-la sem muito que lhe conseguir dizer. Mas estava a ouvi-la com muita atenção, a partilhar do seu sofrimento.

 

Até que ela parou por um segundo, olhou calada a sua mão esquerda, e com os dedos da mão direita acariciou a aliança.    

- Tantos anos. E termina tudo assim? Sabes o que vou fazer a isto?

Levanta-se - fogaz, decidida e enraivecida – ao mesmo tempo que arranca a aliança do dedo.

- O quê? – Corro atrás dela.

Quando a alcancei já a tampa da sanita estava aberta. Virei-a para mim com força, agarrei-lhe a mão e arranquei-lhe a aliança. Olhamo-nos nos olhos, ela com olhar de admiração, eu com olhar incisivo, ambas com a respiração ofegante.

Levantei a mão onde tinha a aliança e disse-lhe:

- Isto é ouro.

-ÃH!?

- Isto é ouro – repeti num tom ligeiramente mais alto.

- Vou vende-la.

-ÃH!?

- Vou vende-la – repeti num tom ligeiramente mais alto.

- Pegamos no dinheiro e vamos jantar fora, beber um bom vinho e pensar no teu recomeço. Quando estiveres melhor, claro. E meti a aliança ao bolso.

- Vá, anda. Agora vamos para o sofá, continuas a chorar e eu continuo calada a ouvir-te, mas deixas-te de atitudes parvas.

 

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